Vem noite dentro
Vem noite dentro encher minha alma brumosa
Ó sonho que as almas acalentas!
Vem e lança na minha torturada ausência
Algum néctar suave e apaziguador…
Vem ó sonho e traz contigo
O doce cantar, essa melodia suave
Que tu tanges tão leve, tão serenamente
Que me perco para não querer regressar.
Tange levemente as cordas da tua lira
E deixa-me serena então partir
Em busca de um perdido, tão perdido
Mas que eu teimo ainda em deixar ir…
Vem e fica descerrando devagarinho
Esse fio que eu teimo ainda em cingir.
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