terça-feira, 7 de outubro de 2008

A limpidez do azul do mar

 

A limpidez do azul do mar emerge

E minha alma evoca uma cantata

Onde os sons harmoniosamente se destilam

E buscam um tempo anterior a si mesmo...

 

A limpidez do azul é tão vasta

Que meu ser pelo mesmo contraste

Poderia perceber o desencontro

Entre o que é e a quimera a que inutilmente aspira.

 

E minha alma constrangida

Nos alicerces do voraz tempo

Perdida sua fronte límpida e clara

Voga agora entre corais e algas

Na busca da eterna perfeição

Da lembrança do que fora e já não é.

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