A limpidez do azul do mar emerge
E minha alma evoca uma cantata
Onde os sons harmoniosamente se destilam
E buscam um tempo anterior a si mesmo...
A limpidez do azul é tão vasta
Que meu ser pelo mesmo contraste
Poderia perceber o desencontro
Entre o que é e a quimera a que inutilmente aspira.
E minha alma constrangida
Nos alicerces do voraz tempo
Perdida sua fronte límpida e clara
Voga agora entre corais e algas
Na busca da eterna perfeição
Da lembrança do que fora e já não é.
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