Leva a minha voz
Leva a minha voz e conta ao vento
Que este país de pedra e de cimento
Sabe gritar com voz de ferro
E beijar no silêncio e no lamento.
Conta-lhe que já no remoto passado
Ele soube descerrar o Horizonte
Com crença e coragem desmedida
Pelo sonho que acenava noutro lado.
Diz-lhe que ninguém se arrastará moribundo
Não falará com vozes murmuradas
Não falará acenando com a cabeça
O sim que é um não estrangulado.
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