sexta-feira, 17 de outubro de 2008

quero

Quero

 

 

Quero um pouco de bálsamo

Um pouco de azul, mais azul

Um pouco de sol, um pouco de ar

Um país longínquo bem tocável

Onde eu possa o meu eu aportar…

 

Quero a luz mais diáfana,

A terra mais penetrante, mais forte,

A lua exalando brilho de deuses

E o mar menos revoltoso, mais sereno

Tão diferente em tudo do meu porte.

 

 

Quero assim tudo, assim tão sereno

Mas não sei como vê-lo se não vejo

Não quero ver perfumes incandescidos

Luzes mortas afagando a penumbra

Para logo apagar qualquer desejo…

1 comentário:

Anónimo disse...

o poema esta muito giro, intuitivo e com muita criatividade... gostei muito