Se tu estivesses agora aqui comigo
À hora dos amplos segredos
Trocaríamos palavras inauditas
E a nossa voz venceria a voz do espaço!
Não haveria marulhos quebrados
Nem sons que se perdem no eco do tempo
Nem dores calcinadas pela ausência
Nem muros erguendo suas arestas!
A voz erguer-se-ia clara e limpa
Na frontalidade do tão buscado rigor
Que arduamente ergue sua esguia face.
E assim, beberíamos as níveas manhãs
E conheceríamos os murmúrios infecundos
E a voz profunda do que nunca fora dito.
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