Sabes porque caminho tão sozinha
E na minha face não bate a lua cheia?
Falta-me o mavioso tom da tua voz
E a tua presença que fala sem dizer.
Sabes porque trilho o vasto mar
E não sei por onde caminho cada dia?
Não me indicas o Horizonte incandescido
Nem suavizas com néctar a minha vida.
Sabes porque sou assim tão neutra
E nem sempre me ergo da derrota?
Falta-me o álacre sorriso dos teus olhos
E as palavras que ficaram por dizer.
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