sexta-feira, 17 de outubro de 2008

sabes porque caminho tão sozinha?


 

 

Sabes porque caminho tão sozinha

E na minha face não bate a lua cheia?

Falta-me o mavioso tom da tua voz

E a tua presença que fala sem dizer.

 

Sabes porque trilho o vasto mar

E não sei por onde caminho cada dia?

Não me indicas o Horizonte incandescido

Nem suavizas com néctar a minha vida.

 

Sabes porque sou assim tão neutra

E nem sempre me ergo da derrota?

Falta-me o álacre sorriso dos teus olhos

E as palavras que ficaram por dizer.

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