Não baixem o tom dos clarins
Não deixem derrubar os muros
E apanhar os destroços que inutilmente jazem!
Não, não podem baixar os braços
E deixar correr na fluidez do tempo
A humilhação da revolta e da impotência.
Não fiquem de braços cruzados
Olhando inutilmente o tempo
Que vorazmente derruba esses mesmos destroços.
Não, não pode o ávido tempo vencer
E deixar inculcada a incerteza
Sufocada na derrota e no desânimo
Sem eleger a coragem da revolta...
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