terça-feira, 7 de outubro de 2008

Não baixem o tom dos clarins

Não baixem o tom dos clarins

Não deixem derrubar os muros

E apanhar os destroços que inutilmente jazem!

 

Não, não podem baixar os braços

E deixar correr na fluidez do tempo

A humilhação da revolta e da impotência.

 

Não fiquem de braços cruzados

Olhando inutilmente o tempo

Que vorazmente derruba esses mesmos destroços.

 

Não, não pode o ávido tempo vencer

E deixar inculcada a incerteza

Sufocada na derrota e no desânimo

Sem eleger a coragem da revolta...

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