Narciso
Não te deixes enganar, ó Narciso
Por tua imagem fugidia e tentadora
Não te deixes ó Narciso seduzido
Pelas águas da destruição devastadora!
Não te enterres na perdição do que não tens
Não corras iludido para o abismo
Não te encantes pela beleza tentadora
Que efémera te traz o que não é.
Ó jovem que as deusas desprezaste
E o amor não soubeste dividir
Mergulhado numa falsa perfeição
As iras de Nemésis acalentaste.
Cego ó Narciso que não vias
Que buscavas o que não podias ter
Essa eterna perfeição, o brilho fugaz
Que te trouxe o que querias mas o morrer…
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