Já reneguei
Já reneguei todos os louros que pretendia
Já não aspiro assim a encontrar
Sonhos que se ergam altos e fervorosos
Nem doces júbilos acenando com sabor a travo!
Já não aspiro a montanhas indeléveis
Que acenam perdidas longe, muito além
Já não quero buscar enlevo e fantasia
Se antecipados trazem bruma na maresia.
Já não busco paraísos ideais
Pois antes de os ter perdidos os trago
Já não quero nem sequer desejos vãos
Para não ter que renegar o desejado!
Não, eu não quero paraísos emudecidos
Sem perfumes inundando os ideais.
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