Adamastor
Ó Adamastor que cruel profetizas
Maldições, grandes perigos, grandes guerras!
Tu, que de peito desgostoso e sitibundo
Só anseias grandes danos, grandes perdas.
Ó Adamastor que teus domínios guardas
Com o peito ressentido e transtornado
Cuidando assim que teu tão duro aspecto
Guardará do secreto o inviolado.
Ó monstro que o coração endureceste
Na silenciosa e tão profunda agonia
E sofreste a derrota de um amor
Que a tua alma trágica enobrecia!
Ó monstro de quem a alma é igual à minha
Que te perdeste na procura da metade
E correste ansiando a nobre causa
Encontrando a crueza da verdade…
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